Matérias das mídias

O Impacto do Amor

 
          “Criança que não recebe carinho da mãe pode ter cérebro menor e menos desenvolvido”
      Uma pesquisa realizada na Universidade da Califórnia constatou que uma criança bem tratada por seus familiares, principalmente pela mãe que compartilhou carinho e se comportou como responsável por seu bebê pode ter tido um crescimento cerebral adequado e pleno em relação a uma criança negligenciada, que sofreu abusos ou maus-tratos onde seu cérebro mostrou-se menor em tamanho, com pontos escuros, indicando menos desenvolvimento.

     O professor do Departamento de Psiquiatria da Universidade apontou que o desenvolvimento do circuito cerebral depende de uma interação positiva entre mãe e filho. Isso ocorre porque cerca de 80% das células cerebrais se desenvolvem na faixa dos 2 anos de idade e se esse processo não for estimulado, o déficit poderá ser permanente. Ele ainda ressalta que o bebê maltratado poderá ter sua inteligência afetada, com menos empatia para com outras pessoas, mais propensão ao uso de drogas, desenvolver comportamentos agressivos, ficar mais desempregado, ter problemas de saúde e mentais.

     Outra pesquisa na Universidade de Washington publicou seu primeiro estudo apontando que crianças bem cuidadas por suas mães, recebendo afeto e sendo bem alimentadas nos primeiros anos de vida tinham a estrutura cerebral maior, cerca de 10%, podendo ter mais chances de aprendizado, melhor memória e resposta ao estresse.

     Os trabalhos ainda não são conclusivos pela quantidade pequena de estudos realizados, mas este é um conhecimento já intuitivo da comunidade científica e já verificado na prática clínica, diz o chefe da psiquiatria da Santa Casa do Rio de Janeiro. Segundo o psiquiatra, essas crianças sem estímulos afetivos podem apresentar no futuro quadros de ansiedade e depressão, além da dificuldade de aprendizado e de relacionamento social.
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Alteração abrupta de temperatura seria prejudicial às grávidas
     A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), alerta que água de temperatura superior a 38,9ºC é um risco para continuidade e saúde da gestação.          
     
     Segundo um estudo israelense recente, a poluição e o aumento súbito de temperatura pode afetar o feto nos primeiros meses da gravidez, podendo levar a algum tipo de má formação no coração.
    
      De acordo com a pesquisa, a grávida exposta a um nível alto de poluição nos primeiros três meses de gestação pode ter um risco aumentado em 60% para que seus bebês desenvolvam algum tipo de problema cardíaco. Já a exposição de um aumento apenas em um grau a mais de temperatura aumenta em 5% o risco de má formação ou desenvolvimento irregular do coração dos recém-nascidos.
      
      Porém, os especialistas acreditam que as grávidas que moram em cidades quentes, não estão muito sujeitas ao problema, uma vez que estão acostumadas as temperaturas locais.

      O grande problema seria a alteração abrupta da temperatura, como entrar em banheiras fervendo ou em saunas secas ou à vapor.

        A gestante não está proibida de tomar um banho de banheira para relaxar. É preciso que a grávida tenha atenção a temperatura da água da banheira, o segredo é tomar cuidado com a temperatura da água e o tempo de gravidez. Banhos de imersão com água muito quente durante o primeiro semestre, traz risco de má-formação do feto e até aborto.

        Se a água estiver em uma temperatura adequada, a grávida pode se beneficiar, pois além de ajudar no bem-estar, o banho de banheira com água morna auxilia na circulação do sangue pelo corpo e pode até aliviar as dores lombares e desconfortos causados pela gestação.